O transporte de cargas no Brasil, e no mundo, sofreu impactos incalculáveis devido à crise sanitária causada pela pandemia do COVID-19. Logo nos primeiros meses a queda foi em torno de 20%, já em abril passamos dos 40% de queda na demanda por transporte rodoviário de cargas.
Para um setor que estava instável devido a crises anteriores, esse resultado foi extremamente perigoso para a saúde das principais transportadoras de cargas do Brasil e do mundo. Apesar das diferenças em relação ao combate da pandemia, todos os países sofreram com essa estagnação do consumo, produção e circulação.
Mas, contrariando algumas estimativas, o transporte, em geral, encontrou muitas possibilidades para outras categorias, como deliveries e entregas expressas, além da retomada já identificada em maio e junho de 2020.
Para compreender melhor o cenário atual e quais as possibilidades para este setor, vamos fazer um panorama do transporte de cargas no Brasil.
Transporte de carga no Brasil pré-pandemia
O setor de transporte de carga no Brasil enfrentou, e enfrenta, alguns desafios extremamente complexos. Apesar de ser o grande responsável pela circulação e entrega de bens de consumo, riquezas naturais, pessoais e produtos, ainda há um déficit gigantesco relacionado à infraestrutura em todos os modais de transporte. São eles:
- Aeroviário – Para o transporte de produtos menores e com alto valor agregado, o transporte mais indicado é o aeroviário;
- Aquaviário – O modal aquaviário é menos utilizado e representa cerca de 1% de todo o transporte de cargas;
- Ferroviário – O modal ferroviário, no transporte de cargas no Brasil, é extremamente eficiente para grandes cargas e com maior capacidade de medida em toneladas versus quilômetros úteis (tku);
- Dutoviário – Para cargas perigosas, como combustíveis, o dutoviário pode ser a melhor saída. Mas ainda existem barreiras logísticas e, assim como os demais, é pouco utilizado no transporte de cargas no Brasil;
- Rodoviário – Como esperado, o transporte de cargas no Brasil é majoritariamente realizado pelo modal rodoviário, mais de 60%.
Devido a predominância do modal rodoviário, focaremos no panorama deste tipo de transporte de cargas. Afinal, os demais sofreram pouca alteração nos últimos anos e, com exceção do modal ferroviário, possuem pouca representatividade em quantidade no transporte de cargas.
Antes da crise sanitária, causada pelo COVID-19, o setor rodoviário de transporte de cargas já apresentava insatisfação com os altos custos de combustíveis, um dos principais motivos para a paralisação dos caminhoneiros, em 2017 e 2018.
O que gerou um alerta e uma percepção muito clara sobre a dependência do modal rodoviário para o transporte de cargas no Brasil. A crise de abastecimento assustou e preocupou tanto o mercado, que foi um dos principais pontos levantados, assim que as medidas de controle da pandemia foram divulgadas.
Mas, e agora? Como está esse cenário?
Transporte de carga no Brasil em meio a pandemia
Como mencionamos logo na introdução, a queda na demanda de transporte de carga no Brasil passou de 40%, devido às medidas de combate ao COVID-19. Em maio e junho, no entanto, houve uma retomada e o setor de fretes viu a demanda crescer em 74%.
- Fonte:FreteBras
Como podemos notar, os setores que mais cresceram foram os de construção e de produtos industrializados. A conclusão dessa retomada é que, apesar da paralisação, o transporte de cargas se recuperou brevemente devido à sua importância no abastecimento de grande parte das atividades econômicas.
Principalmente, é claro, daquelas de extrema necessidade, como mercados, hospitais, farmácias, etc.
Transporte de carga no Brasil: O que podemos esperar para o futuro próximo?
Agora que você já compreendeu o panorama do transporte de carga no Brasil antes e durante a pandemia, podemos analisar algumas das previsões para o setor. Como já mencionamos, o transporte rodoviário ainda é o modal mais utilizado no país e não há uma previsão que essa preferência se altere.
Afinal, não existem sinais de investimentos realmente significativos nos demais modais, ou incentivos para que sejam mais utilizados. Isso quer dizer que a expectativa é que a retomada no transporte de cargas rodoviário mantenha-se nos próximos anos. Apesar da infraestrutura deficitária das rodovias, altos custos com pedágios, impostos e combustíveis.
As estrutura de transporte, hoje, no Brasil é a seguinte:
- Mais de 1 700 000 quilômetros de estradas e rodovias nacionais (Anuário CNT do transporte);
- 14 mil quilômetros do sistema rodoviário são formados por autoestradas;
- Frota brasileira com mais de 3 milhões de caminhões.
Para analisar essa malha, a Confederação Nacional do Transporte realiza periodicamente uma pesquisa CNT de Rodovias. A mais recente é de 2019 e sinaliza alguns pontos muito preocupantes no cenário de transporte de cargas no Brasil. Veja abaixo alguns destes itens.
Pontos críticos do transporte de cargas nas rodovias brasileiras
- Mais de 16 mil acidentes com veículos de cargas nas rodovias brasileiras, cerca de 25% do total de ocorrências;
- Apenas 200.000 quilômetros da malha rodoviária são pavimentados;
- Quedas reiteradas no investimento destinado à infraestrutura de transportes, abaixo do necessário para o setor;
- Destinação dos investimentos não condizente com os trechos de maior risco;
- Pouco investimentos em outros modais de transporte de cargas no Brasil, como o aquaviário e ferroviário;
- Custos operacionais crescem devido ao estado das rodovias;
Sem contar, é claro, que grande parte das rotas pavimentadas são perigosas e não estão em bom estado. Veja só:
O transporte de cargas no Brasil demanda urgentemente de mais investimentos e políticas públicas direcionadas para infraestrutura. Mas, de forma privada, as empresas também podem implantar algumas ações para minimizar estes pontos críticos, principalmente no que tange a caminhões e veículos de menor porte, como motos, vans e couriers.
O que as empresas podem fazer para driblar alguns dos maiores riscos e obstáculos do transporte de cargas no Brasil?
Para se manter no transporte de cargas no Brasil, com eficiência e custos menores, é preciso investir em tecnologia. Automatizar processos, portanto, é o melhor caminho para diminuir os riscos nas estradas e rodovias brasileiras. Além, é claro, de possibilitar a identificação das melhores rotas e facilitar a captura de dados valiosos.
Podemos esperar, portanto, que ferramentas de automação serão primordiais para manter a retomada e o desenvolvimento do transporte de cargas no Brasil. Principalmente relacionado aos modais rodoviários e urbanos. As principais tecnologias estarão voltadas para:
- Sensores e ferramentas de monitoramento de estoque, cargas e veículos;
- Transportes autônomos, como caminhões guiados à distância, drones, etc.
- Integração total entre setores, processos e etapas através de sistemas, como as API’s Maplink;
- Roteirização de transporte;
- Etc.
A base para essas tendências são:
Podemos perceber que esse conjunto de tecnologias e possibilidades auxilia tanto no monitoramento, como na gestão e planejamento de estratégias mais eficientes no transporte. E, sabe quem pode te ajudar nesse processo de automação?
As API’s Maplink.
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