[LISTA] 9 ferramentas de análise de risco em operações empresariais

As ferramentas de análise de risco são indispensáveis para uma boa gestão empresarial.

Todos os processos estão sujeitos a algum tipo de risco, e trabalhar com a prevenção é a melhor forma de torná-los seguros e confiáveis.

Além de garantir um bom planejamento da segurança no trabalho da equipe, o gerenciamento de riscos também visa proteger a própria empresa contra roubos, penalidades, prejuízos financeiros e muito mais.

A segurança digital, por exemplo, também deve ser levada em consideração em uma análise de risco, pois envolve ameaças no ambiente virtual que podem se tornar verdadeiros pesadelos para a gestão, como evitar fraudes no e-commerce.

Mas o que são ferramentas de análise de riscos? Como elas funcionam?

Continue a leitura para saber mais e confira uma lista com algumas opções de ferramentas básicas e avançadas para gerenciamento de riscos!

O que são ferramentas de análise de risco?

As ferramentas de análise de risco são metodologias e técnicas que têm o objetivo de auxiliar os profissionais responsáveis pelo gerenciamento de riscos a tomarem as melhores decisões para mitigá-los.

Em outras palavras, são mecanismos que servem para avaliar a possibilidade e gravidade dos riscos, e assim evitar que seu impacto afete pessoas, equipamentos, processos, instalações e ativos da empresa.

A gestão de riscos existe justamente para garantir o sucesso dos projetos da empresa, com o mínimo de chances possíveis de que os riscos se tornem realidade.

Para isso, o profissional encarregado das análises deve ser qualificado e saber utilizar as ferramentas necessárias.

Aliás, muitas vezes apenas uma ferramenta de gerenciamento de riscos pode não ser o suficiente para a melhor tomada de decisão. Cada empresa deve avaliar quais se adequam melhor aos seus processos!

Conheça a seguir as principais ferramentas de análise de riscos em operações empresariais!

9 ferramentas de análise de risco

1. PFMEA (Process Failure Mode and Effective Analysis)

O PFMEA, sigla que em português pode ser traduzida para Análise de Modo e Efeitos de Falha, é uma ferramenta para análise e gestão de riscos que busca identificar e avaliar as chances de um processo dar errado e quais seriam suas consequências.

Ela auxilia em todo o processo a fim de evitar falhas potenciais e determinar a melhor forma de investir o orçamento financeiro e o tempo disponível para as devidas correções e prevenções.

Logo, serve também como um base de conhecimentos da empresa, pois fornece o registro de todos os riscos que já foram identificados e quais as ações tomadas.

É considerada uma ferramenta de análise quantitativa de riscos, pois trabalha com índices, como:

  • Ocorrência: probabilidade das causas e frequência das falhas;
  • Severidade: consequências e gravidade das falhas para a empresa;
  • Detecção: maneiras de detectar os riscos e a facilidade na identificação.

2. APR (Análise Preliminar de Risco)

A Análise Preliminar de Risco (APR) consiste na elaboração de um levantamento detalhado para assegurar que todo o processo seja aplicado com os devidos cuidados.

O objetivo do APR é antecipar potenciais problemas e, assim, adotar as medidas preventivas necessárias. Também é um processo simples, no qual você deve listar os possíveis riscos de determinadas atividades e suas respectivas causas e consequências.

Em seguida, você deve atribuir a cada risco uma nota de 1 a 3 de acordo com os mais graves, sendo 3 a nota para os mais críticos e que exigem prevenção imediata a fim de evitar perdas urgentes.

3. Checklist

O checklist para análise de riscos é bem fácil e simples de implementar. Trata-se de uma das ferramentas mais básicas para gerenciamento de riscos, pois conta com uma metodologia que utiliza a experiência prévia em outros projetos.

Ou seja, para poder aplicar o checklist de riscos, é preciso já ter uma base de ameaças e perigos identificados anteriormente.

A partir de então, você deve listar tais riscos e medidas em uma tabela dividida em “Sim”, “Não” e “Não aplicável” de acordo com os itens adicionados.

checklist ferramentas para análise de risco

Não se esqueça de sempre adicionar informações, como:

  • Processo a ser analisado;
  • Responsável pela verificação do processo;
  • Data da análise;
  • Outras informações que auxiliem para a compreensão.

Leia também: Saiba como aumentar a segurança no varejo para minimizar os riscos e perdas

4. AAF (Análise de Árvore de Falhas)

A AAF (Análise de Árvore de Falhas) é uma técnica de gerenciamento de perigos e análise de riscos que visa identificar a falha principal, a raiz do problema.

Ou seja, a análise permite estudar uma única falha indesejada e estabelecer combinações de fatores e condições que podem levar a essa determinada situação.

No entanto, essa abordagem sistemática para análises de riscos também pode ser utilizada na avaliação do funcionamento de um conjunto de elementos associados aos riscos.

Em outras palavras, o método da Árvore de Falhas é uma ferramenta de análise de riscos quantitativa, mas pode ser qualitativa também.

O foco da AAF deve estar sempre na falha no “topo da árvore” e suas consequências que também podem gerar outros riscos.

5. AAE (Análise de Árvore de Eventos)

Similar à AAF, a AAE (Análise de Árvore de Eventos) é uma análise matriz de risco aplicada principalmente para quantificar as ocorrências das consequências geradas por um evento inicial. Quando falamos “evento”, queremos dizer geralmente as falhas relacionadas à equipamentos ou erros humanos.

Neste caso, a matriz de risco tem como objetivo visualizar de forma gráfica um evento indesejado e todos os detalhes das consequências geradas pela situação.

A principal diferença entre AAF e AAE está no foco, enquanto a AAF busca encontrar as causas raízes de uma falha, a ferramenta AAE se concentra nas consequências desencadeadas pela falha.

7. What If

O método What If é outra opção entre as ferramentas básicas para gerenciamento de riscos. Ela é simples e pode ser usada em qualquer etapa do projeto para identificar os riscos envolvidos.

Em tradução para o português, “what if” significa “e se?”, portanto o seu objetivo é fazer exatamente esta pergunta para as situações de determinado processo.

Imagine, por exemplo, que você pretende abrir uma nova filial para a sua empresa de transportes e logística.

Neste caso, a ferramenta What If pode ser posta em prática para questionar alguns cenários, como:

  • E se eu tiver problemas com roubos e furtos?
  • E se os pedidos forem enviados errados ou extraviados?
  • E se os meus veículos sofrerem acidentes nas estradas?
  • E se eu não tiver estoque de segurança o suficiente?
  • E se houver desperdícios em percursos mal roteirizados?

Porém, a aplicação dessa ferramenta requer várias reuniões com pessoas que entendem os processos e os subprocessos.

Com as respostas em mãos, consegue-se identificar riscos genéricos que não necessariamente precisam ser aprofundados. Em seguida, é possível propor medidas preventivas a esses possíveis riscos.

Leia mais: 3 Exemplos de Riscos Logísticos: o que são? Como evitá-los?

8. Os 5 Porquês

Por que determinado problema aconteceu? Essa é a premissa básica da ferramenta de gerenciamento de riscos “Os 5 Porquês”. O número 5 diz respeito à quantidade de vezes que se deve perguntar os motivos até encontrar a raíz do problema.

Ou seja, é importante perguntar “por quê” para chegar a respostas que vão desde causas imediatas até encontrar a origem da falha, acidente ou situações indesejadas.

Não é sempre que é preciso perguntar 5 vezes. Em alguns cenários, 3 podem ser suficientes, enquanto outros talvez precisem de mais de 5 até encontrar a causa raiz dos problemas.

É uma ferramenta simples e que traz diversos benefícios, como:

  • Revela as relações entre as causas e consequências;
  • Tem baixo custo operacional para implementação;
  • Fácil integração com outras ferramentas de gestão e análise de riscos;
  • Permite envolvimento de toda a equipe.

9. HAZOP (Hazard and Operability Study)

Hazard and Operability Study, ou Estudo de Perigos e Operabilidade, é uma ferramenta de análise quantitativa de riscos utilizada principalmente em indústrias.

Seu objetivo é investigar a fundo todas as etapas de um processo para identificar as possibilidades de riscos e reconhecer possíveis problemas que podem afetar os resultados da operação ou reduzir a sua qualidade.

Trata-se de uma ferramenta que, além de detectar os riscos, aponta também as suas causas e consequências, além de sugerir ações corretivas e preventivas.

O Estudo de Perigos e Operabilidade se concentra nos problemas de segurança e de operabilidade. Em relação à segurança, podemos citar todos os riscos que colaboradores e aparelhos possam correr. Já a operabilidade trata dos perigos que comprometem a produção em si, ocasionando ameaças à qualidade ou eficiência.

Conclusão e importância das ferramentas de análise de risco

Como você pôde ver, existem diversas ferramentas de análise de riscos que podem auxiliar os gestores a tomarem as melhores decisões e soluções.

É sempre preciso avaliar a gravidade dos riscos para que seu impacto afete funcionários, colaboradores, clientes, equipamentos, processos ou até suas próprias instalações.

Quais são as ferramentas destinadas à avaliação e análise do risco?

Existem diversas ferramentas para fazer a análise e o gerenciamento de riscos. Podemos citar, por exemplo, o método PFMEA (Process Failure Mode and Effective Analysis), que tem como objetivo identificar as chances de um processo dar errado e quais seriam as consequências.

Qual ferramenta para identificação de riscos?

Uma das principais e melhores ferramentas para identificação de riscos é a FMEA (Failure Mode and Effective Analysis), utilizada para detectar os riscos, suas causas e indicar as soluções ideais para corrigir as falhas.

Qual é a ferramenta de apoio que ajuda na análise de impacto de riscos financeiros?

O PFMEA (Process Failure Mode and Effective Analysis) tem como objetivo identificar e analisar potenciais falhas em processos e suas respectivas consequências. A ferramenta também auxilia na avaliação de ações que devem ser tomadas para reduzir ou eliminar os impactos de riscos financeiros.

Quais as ferramentas que auxiliam no mapeamento de riscos operacionais?

As ferramentas de gerenciamento de riscos são mecanismos estratégicos essenciais para mapear perigos e ameaças operacionais em uma empresa. Os mais comuns são:

  • PFMEA;
  • APR;
  • AAF;
  • AAE;
  • What If;
  • Os 5 Porquês;
  • HAZOP.

Leia também:

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